O Papa anunciou no domingo (15) a realização de uma vigília ecumênica de oração na Praça de São Pedro, a 30 de setembro, antes da próxima assembleia do Sínodo dos Bispos.
“Com ela vamos confiar a Deus os trabalhos da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos”, referiu Francisco, desde a janela do apartamento pontifício, após a recitação do ângelus.
O Papa sustentou que “o caminho para a unidade dos cristãos e o caminho de conversão sinodal da Igreja estão ligadas”.
Francisco falava perante os peregrinos reunidos na Praça de São Pedro, a respeito da próxima Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, que vai decorrer de 18 a 25 de janeiro, pedindo que todos se empenhem, “rumo à plena comunhão”.
A vigília vai contar com um programa especial para os jovens, confiado à comunidade ecuménica de Taizé.
“Desde já, convido os irmãos e irmãs de todas as confissões cristãs a participar neste encontro do Povo de Deus”, declarou o Papa.
A primeira sessão da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos vai decorrer de 4 a 29 de outubro de 2023; Francisco decidiu que a mesma terá uma segunda etapa, em 2024.
A iniciativa o tema ‘Para uma Igreja sinodal: comunhão, participação e missão’, começou com um processo inédito de consulta e mobilização, de forma descentralizada, a nível de cada diocese, preparando os encontros continentais que vão decorrer nos próximos meses.
Segundo o Vaticano, “milhões de pessoas em todo o mundo foram implicadas nas atividades do Sínodo”, desde outubro de 2021, e “muitos sublinharam que foi a primeira vez em que a Igreja pediu o seu parecer”.
O Sínodo dos Bispos pode ser definido, em termos gerais, como uma assembleia de representantes dos episcopados católicos de todo o mundo, a que se juntam peritos e outros convidados, com a tarefa ajudar o Papa no governo da Igreja.
Fonte: Ecclesia