O episcopado brasileiro está reunido no Santuário Nacional de Aparecida para a etapa presencial da 59ª Assembleia Geral da CNBB. O encontro acontece de 28 de agosto a 2 de setembro e aborda o tema “Igreja Sinodal – Comunhão, Participação e Missão”. A primeira etapa da Assembleia aconteceu de forma virtual entre os dias 25 e 29 de abril.
Esta segunda etapa da 59ª AG será deliberativa, para que o episcopado realize votações que estão atrasadas devido à pandemia. Segundo o estatuto da entidade, ações deliberativas só devem acontecer com a presença dos participantes, então a modalidade virtual usada em 2020 e 2021 inviabilizou as votações.
Estão em pauta durante estes dias, além do tema central, propostas e indicações para a elaboração das próximas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE), visando sua consolidação na 60ª Assembleia Geral da CNBB, em 2023.
Serão votados ainda pelo episcopado: as atualizações no Estatuto da CNBB, a tradução do Missal Romano, o texto do Ministério do Catequista e o Estudo nº 114 da CNBB cujo título é: “E a Palavra habitou entre nós” (Jo 1,14) – Animação Bíblica da Pastoral a partir das comunidades eclesiais missionárias”.
Outros 14 temas diversos vão ser objeto de reflexão e discussão, como o 18º Congresso Eucarístico Nacional; a Celebração dos 70 anos da CNBB; a Jornada Mundial da Juventude 2023; o Sínodo dos Bispos 2023, entre outros.
Participam da 59ª Assembleia Geral da CNBB cardeais, arcebispos, bispos diocesanos e auxiliares, coadjutores, administradores diocesanos, além dos bispos eméritos e representantes de organismos e pastorais da Igreja que são convidados. Porém, apenas os bispos na ativa têm poder de voto. Atualmente, segundo dados da Secretaria Técnica da CNBB, a Igreja Católica no Brasil possui 278 circunscrições eclesiásticas, com um total de 478 bispos, dos quais 321 na ativa e mais 157 bispos eméritos.
CNBB com Comunicação Arquipb
Foto de capa: Adielson Agrelos