O mundo inteiro reconhece grandiosamente o valor de se celebrar o Dia das Mães. A maternidade tem um lugar privilegiado nas relações humanas. Para a Igreja, a maternidade é uma missão. Toda mãe deve ajudar na educação dos filhos, e educa pelo caminho seguro das virtudes. O Papa Francisco, de forma muito acertada, nos diz com simplicidade o sentido da maternidade: “De fato, as mães são o antídoto mais forte contra o propagar-se do individualismo egoísta (…). São elas que testemunham a beleza da vida. Sem dúvida, uma sociedade sem mães, seria uma sociedade desumana, porque as mães sabem testemunhar sempre, mesmo nos piores momentos, a ternura, a dedicação, a força moral.”
Para o Papa, a dedicação materna ajuda a formar sociedades humanizadas. Contudo, os nossos dias assistem escandalosamente a escolha egoística de mulheres que abraçam o casamento mas optam por uma vida familiar sem a alegre e trabalhosa presença de filhos. Em uma de suas homilias, o Papa Francisco ensinou-nos algo muito belo e que expressa com profundidade o significado da maternidade humana: “A fé se transmite num ventre materno, o ventre da Igreja. Porque a Igreja é mãe, a Igreja é feminina. A maternidade da Igreja se prolonga na maternidade da mãe, da mulher.” Quantas verdades nestas palavras: A maternidade da Igreja se prolonga na maternidade da mãe! A beleza do ser mãe educa o homem a constantemente reorganizar sua vida a partir da generosidade, do sacrifício e da dedicação. As nossas mães são verdadeiros sinais de amor gratuito e de dedicação ao outro.
Peçamos à Nossa Senhora, modelo de maternidade, que nos ajude a viver com paciência este tempo de isolamento social, sendo sinal de gratuidade mútua em nossos lares. Que a dedicação da Virgem Maria afugente essa pandemia que tanto tem feito sofrer os homens e mulheres de boa vontade.