Na manhã desta sexta-feira, 16 de maio, no Tribunal Eclesiástico da Arquidiocese da Paraíba, ocorreu uma solenidade especial: a entrega oficial de Provisões Eclesiásticas a três membros da equipe, em celebração marcada por fé, reconhecimento e compromisso com a missão da Igreja.

A cerimônia contou com a presença do Arcebispo Metropolitano da Paraíba, Dom Manoel Delson Pedreira da Cruz; do Vigário-Geral, Padre Luiz de Souza e Silva Júnior; do Vigário Judicial, Padre Luiz Carlos Machado de Souza Filho; além de diversos integrantes do Tribunal Eclesiástico.

As novas provisões foram concedidas após autorização do Supremo Tribunal da Signatura Apostólica, que outorgou a Dispensa do devido Título Acadêmico a dois juízes e a um defensor do vínculo, reconhecendo a competência, capacidade e dedicação dos membros envolvidos.

A partir de agora, Dra. Lúcia Morgana de Lima Quirino e Dr. Sérgio Moura Martins passam a exercer oficialmente a função de juízes, enquanto o Cônego Evandro Belarmino assume como Defensor do Vínculo. Todos já atuavam no Tribunal, mas agora assumem novas atribuições com as devidas provisões canônicas.

A solenidade também foi histórica para o Tribunal Eclesiástico da Paraíba, com a nomeação da Dra. Lúcia Morgana como a primeira mulher a exercer o cargo de juíza na instituição. Ela já integra a equipe há mais de nove anos e recebeu com emoção a missão, demonstranto seu compromisso com a justiça eclesial e o cuidado pastoral com os fiéis.

Durante a cerimônia, os três provisionados fizeram a profissão de fé, prestaram o juramento de fidelidade à Igreja e receberam das mãos do Arcebispo Metropolitano as provisões que oficializam suas novas funções.

Em suas falas, os presentes destacaram a importância do Tribunal Eclesiástico como uma pastoral peculiar da Igreja, que, com caridade e justiça, oferece apoio aos fiéis que buscam superar e regularizar sua situação de vida, especialmente no tocante aos processos de nulidade matrimonial.

O momento foi de alegria, reconhecimento e renovação da missão da Igreja em acolher, julgar com misericórdia e reintegrar seus filhos e filhas à vida eclesial, sempre à luz do Evangelho e da verdade.

Roberval Borba