Pastoral Carcerária retoma atividades nos presídios

Vivendo a preparação para o Natal, a pastoral carcerária da arquidiocese da Paraíba voltou a desenvolver suas atividades nos presídios da capital. O retorno só foi possível após o esquema de vacinação estar completo tanto para os agentes da pastoral como para as pessoas privadas da liberdade. Missas, momentos celebrativos e partilha de lanche fazem parte das atividades da Pastoral, que também presta auxílio jurídico e social.

O primeiro espaço a ser visitado foi o presídio feminino Júlia Maranhão. As detentas receberam, além dos lanches, kits de higiene íntima e pessoal. As equipes também foram aos presídios de segurança máxima, presídio do Roger e o Sílvio Porto. “A coordenação dos presídios permitiu e também apoiou as visitas da pastoral e também recebemos ajuda de muitas pessoas que doaram os lanches e os kits de higiene”, explicou o pe. Valdézio, coordenador da pastoral carcerária.

Além do pe. Valdézio, participam das atividades os padres Marcelo e Renato, religiosos salesianos; as irmãs missionárias diocesanas, membros da comunidade Fraterno Amor e leigos e leigas agentes da pastoral carcerária. “O nosso objetivo foi levar a mensagem de paz, esperança e solidariedade do Menino Deus aos irmão encarcerados e confiando que, com a fé, iremos ter um 2022 melhor e retomaremos com mais intensidade nossas visitas”, explica pe. Valdézio.

A PASTORAL CARCERÁRIA

Via site oficial: O Brasil tem atualmente a terceira maior população carcerária do mundo, em contínuo e exorbitante aumento desde o início dos anos 1990, revelando a perversa política de encarceramento em massa que está em curso no país, e que tem como alvo os grupos sociais marginalizados e empobrecidos, destacadamente jovens, negros e moradores/as das periferias e das áreas urbanas socialmente mais precarizadas.

A PCr, busca ser a presença de Cristo e de sua Igreja no mundo dos cárceres, caracterizado pela superlotação, condições insalubres e tortura sofrida pelas pessoas privadas de liberdade. Portanto, em seu trabalho de atendimento religioso às pessoas presas os/as agentes pastorais promovem um serviço de escuta e acolhimento, anunciam a Boa Nova, contribuem para o processo de iniciação à vida cristã e para a vivência dos sacramentos, e atuam no enfrentamento às violações de direitos humanos e da dignidade humana que ocorrem dentro do cárcere, pois “todo processo evangelizador envolve a promoção humana” (Doc. Aparecida, p.399).

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